sexta-feira, 30 de maio de 2008


Actividade multimédia na Escola de Rossas

No dia trinta de Abril teve lugar na Escola de Rossas uma actividade multimédia de conteúdo disciplinar. Nessa actividade participaram os alunos do 1º Ciclo, os alunos do Jardim-de-infância de Rossas e os alunos da Escola dos Anjos. A empresa responsável pelo evento é a Zenius que apresenta de uma forma inovadora e interactiva conteúdos de carácter disciplinar adaptados à idade das crianças. Dentro de um insuflável e com a utilização de suportes audiovisuais que as envolvem completamente, as crianças, têm acesso a temas relacionados com a ciência, estudo do meio, história e saúde.
Os alunos avaliaram a actividade de forma extremamente positiva realçando o facto das imagens apresentarem movimento e som ao mesmo tempo. Cada turma assistiu a duas sessões sobre temas que incluíram “O Ciclo da água”, “Estrelas e Planetas”, entre outros.
A principal razão que levou os docentes a aderirem a esta actividade prende-se com o facto de a escola não poder continuar atrasada em relação às grandes mudanças sociais operadas a um ritmo cada vez maior, sob pena de se tornar obsoleta por não dar resposta aos múltiplos desafios e papéis dos tempos actuais que se caracterizam pela profunda transformação tecnológica operada pela rápida evolução e difusão de novas tecnologias, principalmente as associadas às comunicações e aos computadores. Estas tecnologias têm a capacidade de alterar a difusão das ideias e das formas de viver em sociedade, da forma de estudar, do relacionamento entre pares e a forma de ocupar os tempos livres. Estas potencialidades influenciam consequentemente a escola na sua forma de agir e de se relacionar com a sociedade.
Os alunos de hoje, ao terem acesso a múltiplas fontes de informação e comunicação existentes em casa e/ou na escola, possuem competências e conhecimentos distintos dos seus colegas da geração anterior, pelo que possuem uma cultura diferente, vivendo ao mesmo tempo segundo novos valores e padrões sociais. Por isso mesmo, a escola não pode viver desligada desta realidade, antes pelo contrário, deve reconhecer o lugar que as Tecnologias de Informação e Comunicação ocupam no dia-a-dia de todos nós e as potencialidades educativas destas tecnologias. A preparação das novas gerações para a plena inserção na sociedade moderna não pode ser feita usando os quadros culturais e os instrumentos tecnológicos do passado.




quinta-feira, 29 de maio de 2008

Biografia de Jean De La Fontaine

Nós na Hora Conto temos lido muitas histórias. Uma delas foi o Corvo e a Raposa e o professor disse que essa história era do escritor La Fontaine.
Eu resolvi trazer um livro desse escritor com 36 histórias que são muito divertidas. Nós gostamos da Hora do Conto.
Eu fiz uma pesquisa sobre a biografia do La Fontaine e fiquei a saber que ele era francês.



JEAN DE LA FONTAINE


«Uso os animais para instruir os homens»

Jean De La Fontaine nasceu em 1621 no Castelo Thierry, em Champagne, na França.
Filho de um guarda-florestal, passou grande parte da sua infância no campo, o que lhe despertou o amor pela natureza e pelos animais.
Depois de ter estudado Direito, La Fontaine mudou-se para Paris, em 1658.
Rapidamente fez amizade com os grandes escritores da época como Molière, Racine, Boileau, Corneille e Perrault. Aos 47 anos publicou a sua primeira colecção de fábulas.
Admitido na Academia Francesa em 1684, Jean De La Fontaine foi morar com os seus amigos num castelo no Bois-Le-Vicomte.

Morreu em 13 de Abril de 1695.


As fábulas De La Fontaine são pequenas narrativas, escritas em verso, que colocam em cena os animais a quem o autor empresta sentimentos e atitudes humanas.
De cada fábula tira-se uma lição de moral que nos convida a uma reflexão sobre os nossos defeitos.
A lição é tão boa e bela, que La Fontaine dizia a si mesmo:
«Uso os animais para instruir os homens».


A sua obra literária é o reflexo do que ele foi em vida: um sonhador, às vezes distraído, apreciador do humor e do prazer, amante da natureza, dos animais e, sobretudo, um poeta genial.




Autor: Francisco José da Costa Marques

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Biblioteca

Nós estamos muito contentes porque vamos ter uma biblioteca nova na nossa escola. A biblioteca vai ter computadores novos, mesas de leitura, muitos livros, televisão, leitor de DVD, etc.

Final alternativo da história do Coelhinho Branco

Nós temos lido muitos livros da biblioteca e alguns que fazem parte do Plano Nacional de Leitura.
Um dos livros que lemos tinha uma história sobre o Coelhinho Branco.

O professor lançou-nos um desafio que era escrever um final alternativo da história.
Este é o que eu escrevi.

Final alternativo da história do Coelhinho Branco


O Coelhinho Branco já estava muito desanimado pois nenhum dos seus amigos o quis ajudar a tirar a Cabra Cabrês da sua casa. Já quase sem nenhuma esperança surgiu no seu caminho um Bode que lhe disse que o ajudava.
Quando o Bode chegou a casa do Coelhinho Branco perguntou à Cabra Cabrês se ela achava justo tirar a casa a um pobre coelhinho que não fazia mal a ninguém.
A Cabra pensou e resolveu sair da casa do Coelhinho.
Alguns dias mais tarde, a Cabra Cabrês encontrou por acaso o Bode. Ele ao vê-la achou-a muito bonita e resolveu convidá-la para um piquenique. O piquenique correu muito bem e no final o Bode disse que gostava muito dela.
Continuaram a encontrar-se até que ambos se apaixonaram e decidiram casar.
O Coelhinho Branco foi convidado para ser o padrinho.
Os filhos da Cabra Cabrês e do Bode foram sempre amigos do Coelhinho Branco e de todos os outros animais pois os seus pais ensinaram-lhes que a amizade é um tesouro valioso.

Autora: Adriana Leite, aluna do 3º Ano
E.B.1 de Rossas, Vieira do Minho

poema "O velho, o rapaz e o burro"

Hoje decidimos colocar um lindo poema do "Velho, o rapaz e o burro" de Marco Semedo
Autor: Marco Semedo

O Velho, o Rapaz e o Burro

O Mundo ralha de tudo,
Tenha ou não tenha razão,
Quero contar uma história
Em prova desta asserção.
Partia um velho campónio
Do seu monte ao povoado,
Levava um neto que tinha
No seu burrinho montado:
Encontra uns homens que dizem:
"Olha aquela que tal é!
Montado o rapaz que é forte,
E o velho trôpego a pé."
"Tapemos a boca ao mundo",
O velho disse: "Rapaz,
Desde do burro, qu'eu monto,
E vem caminhando atrás."
Monta-se, mas dizer ouve:
"Que patetice tão rata!
O tamanhão de burrinho,
E o pobre pequeno à pata."
"Eu me apeio", diz prudente
O velho de boa-fé,
"Vá o burro sem carrego,
E vamos ambos a pé."
Apeiam-se, e outros lhe dizem:
"Toleirões, calcando lama!
De que lhes serve o burrinho?
Dormem com ele na cama?"
"Rapaz", diz o bom do velho,
"Se de irmos a pé murmuram,
Ambos no burro montemos,
A ver se inda nos censuram".
Montam, mas ouvem de um lado:
"Apeiem-se, almas de breu,
Querem matar o burrinho?
Aposto que não é seu."
"Vamos ao chão", diz o velho,
"Já não sei qu'ei-de fazer!
O mundo está de tal sorte,
Que se não pode entender.
É mau se monto no burro,
Se o rapaz monta, mau é,
Se ambos montamos, é mau,
E é mau se vamos a pé:
De tudo me têm ralhado,
Agora que mais me resta?
Peguemos no burro às costas,
Façamos inda mais esta."
Pegam no burro: o bom velho
Pelas mãos o ergue do chão,
Pega-lhe o rapaz nas pernas,
E assim caminhando vão.
"Olhem dois loucos varridos!",
Ouvem com grande sussurro,
"Fazendo mundo às avessas,
Tornados burros do burro!"
O velho então pára e exclama:
"Do qu'observo me confundo!
Por mais qu'a gente se mate
Nunca tapa a boca ao mundo.
Rapaz, vamos como dantes,
Sirvam-nos estas lições;
É mais que tolo quem dá
Ao mundo satisfações."

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Lenda do Rio Ave e da Serra da Cabreira

Era uma vez uma menina pastora que veio dos lados de Espanha com o seu rebanho de cabras até que chegou a Agra. Ficou tão encantada com a paisagem que resolveu ficar por lá.
Num belo dia de sol apareceu um cavaleiro com mais alguns colegas e ao ver a pastora ficou admirado com a sua beleza. Ele cumprimentou-a de forma terna e elogiou a sua beleza. Ela respondeu que não valia o elogio.
O cavaleiro mandou afastar os companheiros, desmontou do cavalo e disse-lhe que iria ficar com ela naquele local só para a adorar.
Trocaram juras de amor mas, um dia, o cavaleiro teve de partir.
O cavaleiro prometeu que voltaria sem demora e disse-lhe que não podia viver sem ela.
Ela ficou muito triste e pensando que poderia nunca mais o ver perguntou-lhe o nome. Ele respondeu que era o conde de uma vila próxima e que brevemente a viria buscar para o seu palácio.
Ela esperou tanto tempo que quase morreu de fome, de frio e de desilusão, também.
Angustiada pensou – Preciso de o encontrar, de o encontrar de novo …nem que para isso tenha de ser ave e voar…
Como o seu amor nunca mais chegava chorou tanto que as suas lágrimas se transformaram num rio que foi banhar a terra do Conde que a abandonou: «Vila do Conde».
Para que ninguém se esquecesse do amor entre a pastora e o Conde, o povo lembrou-se de chamar à Serra onde viveram o seu grande amor: «Serra da Cabreira» e já que ela queria ser ave e voar passaram a chamar ao rio «Rio Ave».



Turma do 3º ano da E.B.1/J.I de Rossas.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O nosso Carnaval


O meu Carnaval

O desfile dos alunos da Escola do 1º Ciclo de Rossas realizou-se no dia um de Fevereiro.
O tema que escolhemos para este Carnaval estava relacionado com as personagens dos livros do Plano Nacional de Leitura. Escolhemos este tema porque a leitura é muito importante e porque a nossa turma tem explorado nas aulas de Língua Portuguesa os livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura.
Este ano os alunos desfilaram por temas. Os alunos que foram vestidos de príncipe, princesa, animais, diabo, bruxa ou fadas ficaram agrupados no desfile de acordo com a personagem que representavam.
Os alunos da nossa turma iam todos contentes porque as nossas fantasias eram muito lindas.
Havia imensas pessoas a verem o desfile ao longo do percurso que iam admirando os nossos fatos. Alguns pais também foram ver o nosso desfile.
Tivemos muita sorte porque só começou a chover quando acabou o desfile. Logo de seguida entrámos para um pavilhão onde lanchámos. Dentro do pavilhão comemos um lanche e no final cantámos no palco e recebemos uma prenda.
O nosso professor tirou-nos fotografias para ficarmos com uma recordação do Carnaval deste ano e na semana seguinte ofereceu a cada um de nós uma foto.
Este ano o Carnaval foi muito divertido.